sexta-feira, 18 de março de 2011

Dança do Ventre



Para tirar um pouco a poeira do blog, fotos de (mais) um show de dança do ventre. É a terceira vez que faço e sempre tem coisas a serem exploradas. Fora todo o nervosismo até conseguir acertar a luz e ver a primeira imagem que ficou legal. Fica o desafio pra cada vez mais investir no diferencial, os pequenos detalhes e principalmente as expressões.

Essa apresentação foi em dezembro, no teatro Bruno Kiefer, na Casa de Cultura Mário Quintana. No Flickr tenho mais algumas fotos que fiz em 2009 lá, mas andaram colocando um pano claro que recebe iluminação para fundos de cores diferentes. Acho legal isso pois possibilita algumas composições alternativas ao fundo preto. Uma pena que o pessoal que coloca a luz não repetiu o ótimo trabalho de 2009 e por vezes o pano acabou até atrapalhando.

Fotos: Bruno Todeschini








sábado, 15 de janeiro de 2011

Back in Black


Aproveitando o feriado de final de ano, acabei indo para a praia com alguns amigos. E já que era uma oportunidade pra se desligar da rotina do trabalho, acabei levando a velha FM2 para conhecer o mar (se é que ela já não conhecia).

Trabalhar com fotografia digital no dia-a-dia e num momento de folga poder voltar no tempo do negativo, é algo muito bacana. Todo um sentimento de liberdade que falta muitas vezes nas pautas diárias, pode ser canalizado de uma forma muito positiva.

Depois de muito tempo sem usar os negativos, esse é o segundo filme que uso (o primeiro mais "a sério"). Fica a meta de explorar ao máximo as possibilidades da linguagem, retomar o mais básico e todos os princípios da fotografia. Mas diferente de quando comecei, agora com mais consciência e iniciativa.

Encerrando essa parte auto-ajuda, ficam os registros do fim da tarde em Pinhal, usando a Nikon FM2, lente 50mm f1.4 e filme TRI-X ISO 400.




quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Bola na rede


No meses de outubro e novembro a PUCRS realizou mais uma edição da sua Olimpíada onde participaram alunos, funcionários e diplomados. Dado o país no qual vivemos, a modalidade mais popular não podia deixar de ser o futebol. Fotografar futebol sempre é um desafio, assim como em todos os esportes (talvez exceto num campeonato de xadrez).

Entre os registros feitos utilização interna, sobraram alguns momentos onde a bola não era necessariamente o centro da atenção. O campo em frente ao Hospital São Lucas lembra muito aqueles que existem nas praças e parques espalhados pela cidade. A visão de mais areia do que grama no campo remete as divisões mais baixas de campeonatos e até mesmo os de várzea.

As poucas vezes em que fotografei futebol, sempre me pergunto como é que o pessoal de imprensa consegue boas imagens. Tudo acontece extremamente rápido e quando tu acha que vai conseguir a foto, já passou. Me resta praticar e praticar =P

Mais adiante coloco alguns lances de jogo, ao menos do que aparentemente deu certo. Essas imagens foram feitas com a Nikon D700.


Fotos: Bruno Todeschini









terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Angra


No domingo, 05 de dezembro, foi dia de ir ao Opinião pra conferir o show do Angra. Por sinal, a banda acaba vindo pra cá quase sempre no mesmo período todos os anos. Mais um pouco e vai ficar tipo o especial de fim de ano do Roberto Carlos.

Divulgando o novo álbum de estúdio "Aqua", foram quase duas horas de muita energia por parte dos músicos e do público. Um show bacana com direito a muitos clássicos e covers, com os integrantes trocando os instrumentos entre si.

Aproveitei para estrear de verdade a câmera nova. Testei um iso um pouco mais alto pra ver o resultado. As do show principal acabei fazendo em 1600, mas cheguei a testar o 3200 com um resultado bem satisfatório. A surpresa acabou ficando por causa das luzes que a banda instalou. Muitas luzes, diga-se de passagem. Complicou bastante, e muita coisa não foi aproveitada. Confesso que tive bastante dificuldade em acertar a iluminação.

Seguem então alguns registros, feitos com a Canon 7d e lentes 17mm-55-mm e 70mm-200mm.

Fotos: Bruno Todeschini






sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Noturnas


Nessa curta semana que passou, tive que fazer umas fotos do Observatório Astronômico da PUCRS. Pra quem não conhece, ele fica no 6° andar do prédio 8 (Faculdade de Letras), aberto de segunda a sexta, das 17h as 23h.

Mesmo frequentando a PUC a algum tempo, não conhecia o local. Nem fazia muita ideia de como era. Só imaginei que devia ter um telescópio, e talvez uma cúpula. Visitando primeiro na luz do dia, vi a estrutura do laboratório e os equipamentos que imaginei. Voltei então ao anoitecer, para tentar a sorte com algumas fotos noturnas.

Os poucos testes que fiz nesse tipo de registro, mostraram que é preciso um pouco de paciência além do normal. Começando pelo uso do tripé. Todas as possibilidades de regulagem, combinando com a pouca experiência, já queimam um bom tempo. Tempo esse, que pra conseguir uma foto de anoitecer ou por do sol, é fundamental.

De resto, existe a espera por cada foto. Usar longa exposição, verificar se ficou legal (ao menos foi o "método" que eu usei.). Contrastando com o imediatismo do dia-a-dia, esse tipo de imagem parece relembrar um tempo antigo. Daí surge novamente a expectativa depois de cada clique.

Como tinha uma visita agendada, não pude ficar muito tempo fotografando com pessoas. Pretendo retornar mais vezes, até porque o ambiente lá é muito interessante. Com apenas seis andares longe de chão, já existe uma sensação de tranquilidade muito maior.

Fiz essas fotos com uma Nikon D700 e lente 14mm-24mm f2.8 e iso 200 (momento cagada: devia ter feito as fotos em raw, mas esqueci e fiz em jpeg.)




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Espetáculos

Dentro da minha curta "carreira" como fotógrafo, uma das coisas mais que mais gosto de fazer, é cobrir espetáculos. Em princípio de todo o tipo, shows, teatro, dança. Não que eu tenha feito muitas coisas nessa área. Talvez um pouco mais de show. Por sinal nem sempre de bandas que eu gosto. Mas o que vale mesmo é a experiência. Cada evento é uma história, as luzes mudam, os músicos e as atitudes. E o bacana é captar esses momentos da melhor forma possível.

Ontem porém, tive a oportunidade de fotografar uma peça de teatro, coisa que nunca havia feito. Foi no Theatro São Pedro, local que também não conhecia. A peça era "Mordendo os Lábios", do diretor Hamilton Vaz Pereira.

O curioso logo de início é que como espetáculo, o teatro acaba sendo totalmente o oposto de um show. As semelhanças talvez sejam o fato de existir um palco e uma iluminação diferenciada. Do resto, tudo ao contrário. Ao invés da música alta, gente pulando de um lado para o outro, silêncio. Muito silêncio. Do tipo que o simples barulho da câmera disparando é suficiente para atrair a atenção de todo o público. Começa aí o desafio. Fotografar momentos expressivos, sem atrapalhar quem está lá assistindo. Conseguir ser "discreto" enquanto se trabalha, é mais complicado do que parece.

O que resta é aproveitar os poucos momentos mais "agitados", quando as pessoas estão distraídas (por exemplo, partes cômicas) ou ainda momentos de música alta, para pensar rápido e fazer a foto.

Ficam então alguns registros de ontem. Usei a Canon 30d e lente 70mm-200mm f2.8.

P.s: agora inaugurei o primeiro post sem colocar "material antigo" \o








domingo, 17 de outubro de 2010

7 de Setembro


Tirando mais arquivos do "fundo do bau", achei essas fotos do desfile de 7 de setembro, em Porto Alegre. Fiz essa pela Camara de Vereadores em 2009, ja que o presidente estava acompanhando as festividades.

Estranhamente (assim como na tradicao de Navegantes) nao choveu na manha do evento. O que contribuiu para o grande numero de pessoas presentes no local. Tem uma foto que a Camila Domingues tirou, onde eu apareco no meio do povo, quase escondido. Infelizmente nao consegui achar. Alias, algum dia desses quero juntar essas imagens meio engracadas/curiosas em momentos de trabalho.

E bom voltar um pouco no tempo e ver coisas que tu ja fez, e como resolveria hoje. Por sinal, enquanto procurava essas fotos, achei bastante coisa no site da Camara que no momento nem dei muito valor. Mas olhando depois de um periodo, parece que elas ganham uma importancia. Talvez nesses momentos tu percebe que tenha contribuido para documentar um instante (com a mais humilde das intencoes).

Se nao me engano, as fotos foram com a Nikon d100, lentes 17mm-55mm f2.8 e 80mm-200mm f2.8